Contramedidas para o problema

Contramedidas para o problema

 

No mercado existem principalmente duas abordagens para tentar resolver o fenómeno da corrosão por DBDS: a substituição do óleo ou a passivação, que consiste na adição ao óleo de uma substância (passivador) que deve proteger as peças de cobre no interior do transformador. É bom que se entenda, no entanto, que nem a mudança de óleo, nem a passivação podem ser consideradas soluções para o problema, pelas seguintes razões:

 

Mudança do óleo

 

A mudança do óleo, além de ser dispendiosa, não é capaz de eliminar completamente os DBDS  e, acima de tudo, não é capaz de bloquear os efeitos do sulfureto de cobre já depositado nas partes interiores dos papéis.

 

Passivação

 

Primeiro de tudo devemos esclarecer que a passivação não elimina os DBDS .
A passivação teoricamente deveria formar uma camada sobre as superfícies de cobre de modo a evitar o ataque dos compostos de enxofre corrosivos (como o DBDS), mas foi cientificamente demonstrado que a película de proteção é
extremamente fraca  e tende a perder a eficácia a curto prazo. Além disso, o fator mais importante a considerar é que o passivador não tem nenhum efeito contra a ação do sulfureto de cobre  como já o demonstraram os casos de avarias documentados:

 


CIGRE nº. 378 /2 - 2009

 

" 4.1.1 Experiências (C).. No entanto, a adição de passivadores
de metal não é uma garantia contra as avarias. Por exemplo, no Brasil, os óleos de mais de 200 reatores shunt em serviço foram passivados (na maioria dos casos entre ½ e 2 anos depois da entrada em serviço). Tem sido relatado que 9 destas unidades avariaram entre um e 24 meses após a passivação . Uma explicação para estas avarias que levaram a óleos muito corrosivos e altas cargas térmicas, é que a deposição ocorreu muito rapidamente (nos primeiros meses após o arranque), subsequentemente ao que a passivação foi ineficaz . (C). "

 


Então, o que fazer?

 

Atualmente, o processo de Despolarização seletiva Chedcos ® é a única solução verdadeiramente eficaz e sobretudo duradoura para o problema do enxofre corrosivo.

 

CIGRE nº. 378 /1 - 2009

 

4.2 Remoção do enxofre corrosivo do óleo em serviço (C). Foram propostas várias técnicas e, em alguns casos, já estão a ser utilizadas para a remoção do enxofre corrosivo do óleo. Estas incluem a utilização de:
- tratamento em linha com sorventes ;
- "despolarização seletiva" (uma combinação de reagentes e sorventes) ;

 

PASSIVAÇÃO MUDANÇA DE ÓLEO DESPOLARIZAÇÃO
Simplicidade Alta Baixa/Média Baixa/média
Duração Baixa Baixa/Média Média/Alta
Sob carga Não Não S
Eficiência Baixa Média/Alta Alta
Melhoria das propriedades do óleo Não S S
Duração dos desempenhos ao longo do tempo Baixa Alta Alta
Ambiente Desconhecido Baixa Alta
Custo/Benefício Muito baixo Médio/Alto Alto

ISEI 2010 SAN DIEGO, CA - EUA

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