Causas e tipos de corrosividade

Causas e tipos de corrosividade

Hoje sabe-se (IEC 60296 ed. 4 de 2012) que:

o DBDS (adicionado - sem ser declarado - por alguns fabricantes de óleo para melhorar a sua estabilidade) tende a combinar-se com o cobre presente no transformador formando sulfureto de cobre. Este último deposita-se progressivamente exatamente nas superfícies de cobre (de uma maneira semelhante à ferrugem).
O processo, obviamente, manifesta-se de diferentes formas, dependendo da quantidade de DBDS e em alturas diferentes, dependendo da temperatura e das modalidades de funcionamento do transformador.


O sulfureto de cobre tende, depois, a separar-se do cobre e circular perigosamente no óleo depositando-se progressivamente dentro dos papéis isolantes, altamente porosos.
A evolução natural deste fenómeno é a cedência do isolamento até ocorrer o arco elétrico e a avaria, com consequentes danos diretos (perda da máquina) e indiretos (perda de produção).


O composto de enxofre corrosivo, ou seja o DBDS, foi encontrado em concentrações de 580 mg/kg, tanto nos óleos novos como nos que se encontram em serviço. As análises executadas após a avaria apontam para que bastam 20 mg/kg de DBDS para determinar os primeiros sinais de corrosão no cobre.

A nossa P&D, nos últimos meses, também evidenciou que existem enormes problemas ligados à corrosão inclusive nos óleos não nafténicos, produzidos antes de 1993 e, por conseguinte, isentos de DBDS: razão pela qual a Sea Marconi classifica os óleos corrosivos em 4 tipos diferentes:

  • C1- Corrosão com DBDS
  • C2- Corrosão sem DBDS
  • C3- Corrosão de subprodutos do enxofre
  • C4- Corrosão de metais sem enxofre

 

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